Health Academy Program and physical activity levels in Brazilian state capitals

Autores

  • Thania Mara Teixeira Rezende Faria Secretaria Municipal de Saúde, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4816-6582
  • Stephan Brenner Universidade de Heidelberg, Institute of Global Health, Heidelberg, Alemanha. https://orcid.org/0000-0001-5397-7008
  • Andreas Deckert Universidade de Heidelberg, Institute of Global Health, Heidelberg, Alemanha. https://orcid.org/0000-0003-0526-6249
  • Alex Antonio Florindo Universidade de São Paulo, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Gregore Iven Mielke The University of Queensland, School of Human Movement and Nutrition Sciences, Brisbane, Queensland, Australia. https://orcid.org/0000-0002-3043-2715

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0133

Palavras-chave:

Public health practice, Physical activity, Health promotion, Primary health care, Evaluation

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de um programa de atividade física de base comunitária, o Programa Academia da Saúde (PAS), no nível de atividade física durante o lazer (AFDL) da população residente nas capitais brasileiras. Reunimos dados individuais do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entre 2006 e 2016 e estimamos os odds ratios de acordo com níveis de exposição ao programa usando uma regressão logística multinível. A amostra total foi composta por 572.437 indivíduos. No modelo inicial, as chances de se atingir níveis suficientes de AFDL foram 1,20 (95%IC: 1,16-1,25) vezes maior entre os indivíduos expostos desde 2011. Nas análises ajustadas por ano, sexo, idade e escolaridade, essa probabilidade foi apenas 1,04 (95%IC: 1,00-1,08) vezes maior entre indivíduos expostos. As chances de se atingir níveis de AFDL suficiente foram 1,09 (95%IC: 1,04-1,15) vezes maior entre as mulheres expostas desde 2011 em comparação ao grupo controle de mulheres não expostas. Nenhum outro resultado estatisticamente significativo foi encontrado. Concluímos que o PAS não pode afetar substancialmente populações inteiras. No entanto, é possível visualizar influência positiva em subgrupos específicos, apontando para o seu potencial em reduzir a desigualdade de gênero em relação a prática de AFDL. Recomendamos intervenções mais personalizadas antes de escalonar indistintamente o programa, bem como sugerimos um melhor monitoramento para avaliações em larga escala.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

WHO. Global recommendations on physical activity for health. Geneva: World Health Organization, 2010.

Malta DC, Franca E, Abreu DMX, Perillo RD, Salmen MC, Teixeira RA, et al. Mortality due to noncommunicable diseases in Brazil, 1990 to 2015, according to estimates from the Global Burden of Disease study. Sao Paulo Med J. 2017;135(3):213-21.

Kohl 3rd HW, Craig CL, Lambert EV, Inoue S, Alkandari JR, Leetongin G, et al. The pandemic of physical inactivity: global action for public health. The Lancet. 2012;380(9838):294-305.

Ministério da Saúde. Portaria n. 1.707, de 23 de setembro de 2016. Brasília: Diário Oficial da União 2016. [citado em 2020 abr 13]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt1707_23_09_2016.html.

Melo V, Lemos E, Marins A, Silva B, Albuquerque A, Aros L, et al. Performance of Physical education Professionals from the academia da cidade Program in Primary Health care in recife. Rev Bras de Ativ Fis Saúde. 2016;21(5):483-93.

Amorim T, Knuth A, Cruz D, Malta D, Reis R and Hallal P. Description of the physical activity promotion programs funded by the Brazilian Ministry of Health. Rev Bras de Ativ Fis Saúde. 2013;18(1):63-74.

Gomes GAO, Kokubun E, Mieke GI, Ramos LR, Pratt M, Parra DC, et al. Characteristics of physical activity programs in the Brazilian primary health care system. Cad Saúde Pública. 2014;30(10):2155-68.

Ministério da Saúde. Portaria n. 719 de 7 de abril de 2011. Brasília: Diário Oficial da União, 2011. [citado em 2020 abr 13]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0719_07_04_2011.html.

Ministério da Saúde. Panorama nacional de implementação do Programa Academia da Saúde: monitoramento nacional da gestão do Programa Academia da Saúde: ciclo 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

Costa BVL, Mendonça RD, Santos LC, Peixoto SV, Alves M and Lopes ACS. Academia da Cidade: um serviço de promoção da saúde na rede assistencial do Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet. 2013;18(1):95-102.

Sá GBAR, Dornelles GC, Cruz KG, Amorim RCA, Andrade SSCA, Oliveira TP, et al. O Programa Academia da Saúde como estratégia de promoção da saúde e modos de vida saudáveis: cenário nacional de implementação. Cien Saude Colet. 2016;21(6):1849-60.

Florindo AA, Reis RS, Farias Junior JC, Siqueira FV, Nakamura PM and Hallal PC. Description of health promotion actions in Brazilian cities that received funds to develop “Academia da Saúde” program. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2016;18(4):483-92.

Simões EJ, Hallal PC, Siqueira FV, Schmaltz C, Menor D, Malta DC, et al. Effectiveness of a scaled up physical activity intervention in Brazil: A natural experiment. Prev Med. 2017;103(S):66-72.

Hoehner CM, Ribeiro IC, Parra DC, Reis RS, Azevedo MR, Hino AA, et al. Physical activity interventions in Latin America: expanding and classifying the evidence. Am J Prev Med. 2013;44(3):e31-e40.

Fernandes AP, Andrade ACS, Costa DAS, Dias MAS, Malta DC and Caiaffa WT. Health Academies Program and the promotion of physical activity in the city: the experience of Belo Horizonte, Minas Gerais state, Brazil. Cien Saude Colet. 2017;22(12):3903-14.

Simoes EJ, Hallal P, Pratt M, Ramos L, Munk M, Damascena W, et al. Effects of a community-based, professionally supervised intervention on physical activity levels among residents of Recife, Brazil. Am J Public Health. 2009;99(1):68-75.

Mendonça BC, Oliveira AC, Toscano JJO, Knuth AG, Borges TT, Malta DC, et al. Exposure to a community-wide physical activity promotion program and leisure-time physical activity in Aracaju, Brazil. J Phys Activ Health. 2010;7(S2):223-8.

Andrade ACS, Mingoti SA, Fernandes AP, Andrade RG, Friche AAL, Xavier CC, et al. Neighborhood-based physical activity differences: Evaluation of the effect of health promotion program. PloS One. 2018;13(2):e0192115-e15.

Parra DC, McKenzie TL, Ribeiro IC, Ferreira Hino AA, Dreisinger M, Coniglio K, et al. Assessing physical activity in public parks in Brazil using systematic observation. Am J Public Health. 2010;100(8):1420-6.

Malta DC, Silva MMA, Moura L and Morais Neto OL. The implantation of the Surveillance System for Non-communicable Diseases in Brazil, 2003 to 2015: successes and challenges. Rev Bras Epidemiol. 2017;20(4):661-75.

Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

Mielke GI, Hallal PC, Malta DC and Lee I-M. Time trends of physical activity and television viewing time in Brazil: 2006-2012. Int J Behav Nutr Phys Act. 2014;11(1):101-9.

Silva RN, Guarda FRB, Hallal PC and Martelli PJL. Avaliabilidade do programa academia da sáude no município do Recife, Pernambuco, Brasil. Cad Saúde Pública. 2017;33(4): e00159415.

Bock C, Jarczok MN and Litaker D. Community-based efforts to promote physical activity: a systematic review of interventions considering mode of delivery, study quality and population subgroups. J Sci Med Sport. 2014;17(3):276-82.

Bauman AE, Reis RS, Sallis JF, Wells JC, Loos RJ, Martin BW, et al. Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not? The Lancet. 2012;380(9838):258-71.

Gomes CS, Matozinhos FP, Mendes LL, Pessoa MC and Velasquez-Melendez G. Physical and social environment are associated to leisure time physical activity in adults of a brazilian city: a cross-sectional study. PloS One. 2016;11(2):e0150017.

Mielke GI, da Silva ICM, Kolbe-Alexander TL and Brown WJ. Shifting the physical inactivity curve worldwide by closing the gender gap. Sports Med. 2018;48(2):481-9.

Sarmiento OL, Rios AP, Paez DC, Quijano K and Fermino RC. The recreovía of Bogotá, a community-based physical activity program to promote physical activity among women: Baseline Results of the Natural Experiment Al Ritmo De Las Comunidades. Int J Environ Res Public Health. 2017;14(6):633-48.

Reis RS, Yan Y, Parra DC and Brownson RC. Assessing participation in community-based physical activity programs in Brazil. Med Sci Sports Exerc. 2014;46(1):92-8.

Ribeiro IC, Torres A, Parra DC, Reis R, Hoehner C, Schmid TL, et al. Using logic models as iterative tools for planning and evaluating physical activity promotion programs in Curitiba, Brazil. J Phys Activ Health. 2010;7(S2):155-62.

Downloads

Publicado

2020-10-29

Como Citar

1.
Faria TMTR, Brenner S, Deckert A, Florindo AA, Mielke GI. Health Academy Program and physical activity levels in Brazilian state capitals. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 29º de outubro de 2020 [citado 16º de abril de 2024];25:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14244

Edição

Seção

Artigos Originais