Effect of participation in a behavior modification program on perceived self-efficacy for physical activity

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.v.22n6p546-553

Palavras-chave:

Physical activity, Self-efficacy, Seniors, Health promotion

Resumo

 

Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da participação em um programa de mudança de compor- tamento sobre a percepção de autoeficácia para atividade física em adultos e idosos. Trata-se de um estudo pré-experimental com 20 pessoas, com média de idade de 60,5 anos (dp= 2,1 anos), que participaram do programa Vida Ativa Melhorando a Saúde – VAMOS, durante três meses, com uma sessão semanal, de no máximo duas horas de duração. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicada a escala de autoeficácia para atividade física (18 itens) no pré e pós-intervenção. Os testes t pareado e de Wilcoxon foram utilizados para comparar a autoeficácia pré e pós-intervenção. Houve aumento significativo, nos valores médios, em nove itens da escala de autoeficácia: “trabalho” (52,5 vs. 69,0; p= 0,047), “recuperação de lesão” (58,4 vs. 73,6; p= 0,021), “problemas pessoais” (55,0 vs. 74,0; p= 0,005), “desconforto no exercício físico” (48,0 vs. 61,5; p= 0,020), “trabalho em casa” (49,5 vs. 64,0; p= 0,042), “visitas” (30,5 vs. 56,0; p= 0,031), “metas com o exercício físico (68,5 vs. 81,5; p= 0,022), “férias” (63,0 vs. 78,0; p= 0,044) e, “compromissos” (41,5 vs. 66,5; p<0,001). Também, verificou-se um aumento médio no escore após a intervenção (57,0 ± 16,9 vs. 70,4 ± 12,0; p= 0,003). Concluiu-se que o programa VAMOS promoveu alterações positivas no grau de percepção de autoeficácia para atividade física dos participantes. As estratégias utilizadas pelo Programa VAMOS se mostram efetivas para promover maior nível de autoeficácia para atividade física e podem ser promissores para intervenções na área.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Glanz K, Rimer BK, Viswanath K. Health behavior and health education: Theory, research, and practice. Jossey-Bass, 2008.
2. Napolitano MA, Papandonatos GD, Lewis BA, Whiteley JA, Williams DM, King AC, et al. Mediators of physical activity behavior change: a multivariate approach. Health Psychol. 2008; 27(4):409-18.
3. Openacker J, Bourdeaudhuijb ID, Auweelea YV, Boena F. Psychosocial mediators of a lifestyle physical activity intervention in women. Psychol Sport Exerc. 2009;30(10):595-601.
4. Pekmezi D, Dunsiger S, Gans K, Bock B, Gaskins R, Marquez B, et al. Rationale, design, and baseline findings from Seamos Saludables: a randomized controlled trial testing the efficacy of a culturally and linguistically adapted, computer - tailored physical activity intervention for Latinas. Contemp. Clin. Trials. 2012;33(6):1261-71.
5. Phillips SM, McAuley E. Social cognitive influences on physical activity participation in long-term breast cancer survivors. Psychooncol. 2013;22(4):783-91.
6. Wilcox S, Dowda M, Gri n SF, Rheaume C, Ory MG, Leviton L, et al. Results of the first year of active for life: translation of evidence-based physical activity programs for older adults into community settings. Am J Public Health. 2006;96(7):1201-9.
7. Brawley LR, Rejeski WJ, Lutes LA. Group mediated cognitive–behavior al intervention for increasing adherence to physical activity in older adults. J Appl Biobehav Res. 2010;56(2):47-65.
8. McAuley E, Jerome GJ, Elavsky S, Marquez DX, Ramsey SN. Predicting long-term maintenance of physical activity in older adults. Prev Med. 2003;3(7):110-8.
9. Cress ME, Buchner DM, Prochaska T, Rimmer J, Brown M, Macera C, et al. Best practices for physical activity programs and behavior counseling in older adult populations. J Aging Phys Act. 2005;13(1):61-74.
10. Klavestrand J, Vingård E. The relationship between physical activity and health-related quality of life: a systematic review of current evidence. Scand J Med Sci Sports. 2009;19(3): 300-12.
11. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva. Mais saúde: direito de todos: 2008-2011. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2010.
12. Benedetti TRB, Schwingel A, Gomez LSR, Chodzko- Zajko W. Programa “VAMOS” (Vida Ativa Melhorando a Saúde): da concepção aos primeiros resultados. Rev. Bras. Cineantropom. 2012;14(6):723-37.
13. Bandura A. Self-efficacy beliefs of adolescents in: guide for constructing self-efficacy. Stanfor, EUA: Artmed, 2006.
14. Thomas JR, Nelson JK, Silverman JS. Métodos de pesquisa em atividade física e saúde. 5a ed. São Paulo: Artmed; 2006. p. 19-50.
15. Sousa VD, Driessnack M, Mendes IA. An overview of research designs relevant to nursing: Part 1: quantitative research designs. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2007;15(3):502-7.
16. Boff RM. Evidências psicométricas das escalas de autoeficácia para regular hábito alimentar e autoeficácia para regular exercício físico [dissertação de mestrado]. Porto Alegre: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2012.
17. Mosher CE, Lipkus I, Sloane R, Snyder DC, Lobach DF, Demark-Wahnefried W. Long-term Outcomes of the FRESH START Trial: Exploring the Role of Self-efficacy in Cancer Survivors Maintenance of Dietary Practices and Physical Activity. Psychooncol. 2013;22(4): 876-85.
18. Matsuo T, Murotake Y, Kim MJ, Akiba T, Shimojo N, Kim MK, et al. High general self-efficacy is associated with less weight loss under a supervised dietary modification program. Obes Res Clin Pract. 2010;4(2):e83-e162.
19. Lewis BA, Marcus BH, Pate RR, Dunn AL. Psychosocial mediators of physical activity behavior among adults and children. Am J Prev Med. 2002;23(2):26-35.
20. Murphy PJ, Williams RL. Weight-Loss Study in African- American Women: Lessons Learned from Project Take HEED and Future, Technologically Enhanced Directions. Perm. J. 2013;17(2):55-9.
21. Stewart A, Gillis D, Grossman M, Castrillo M, Pruitt L, McLellan B, et al. Diffusing a research-based physical activity promotion program for seniors into diverse communities: CHAMPS III. Prev Chronic Dis. 2006;3(2):A51.
22. Olson EA, McCauley E. Impact of a brief intervention on self-regulation, self-efficacy and physical activity in older adults with type 2 diabetes. J Behav Med. 2015;38(6):886-98.
23. Mudrak J, Stochl J, Slepicka P, Elavsky S. Physical activity, self-e cacy, and quality of life in older Czech adults. Eur J Ageing. 2015;13(1):5-14.
24. Benedetti TRB, Gomez LSR, Lopes ACS, Chodzko-Zajko W, Schwingel AC. Coleção: vamos vida ativa melhorando a saúde: volumes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 – introdução. Florianópolis: UFSC, 2014.
25. Borges LJ, Guidarini FCS, Gerage AM, Scherer FC, Meurer ST, Borges RAB, et al. Pedometers: strategy to promote physical activity in elderly. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014; 17(1):211-13.

Downloads

Publicado

2018-07-05

Como Citar

1.
Antunes G de A, Tonosaki L, Menezes E, Rech C, Benedetti T, Mazo G. Effect of participation in a behavior modification program on perceived self-efficacy for physical activity. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 5º de julho de 2018 [citado 28º de março de 2024];22(6):546-53. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/10095

Edição

Seção

Artigos Originais